Olá! Eu sou o Linard999 e nesse tópico eu irei falar um pouco sobre os 9 jogos os quais eu mais me diverti nesse ano de 2022! Vamos começar agora!
Lembrando que os jogos não estão em nenhuma ordem em particular.
-Days Gone (2019, Bend Studio/Sony).
Days Gone é um jogo desenvolvido pela Bend Studio (Formada pelos desenvolvedores dos jogos da série Syphon Filter no PlayStation 1 e no PSP) em que você controla um mercenário ex-militar que serviu no Afeganistão chamado Deacon em um mundo pós-apocalíptico, andando de moto pelas estradas do Oregon (Ou o que sobrou delas...) nos antigos Estados Unidos enquanto passa por assentamentos, descobre mais sobre o fim do mundo e sua esposa desaparecida (Sarah) e ajuda o seu melhor amigo (Boozer).
Logo de cara eu sei que muitos de vocês devem estar pensando, a história do jogo é meio genérica e não se destaca muito, ainda mais quando a Sony já tem uma franquia pós apocalíptica adorada pela crítica e com protagonistas muito bem escritos. Mesmo Days Gone não sendo tão bom quando The Last of Us, ainda dá para se divertir bastante com o jogo.
O jogo tem uma seleção de armas bem completa, contendo uma boa variedade de pistolas, revólveres, rifles, submetralhadoras, metralhadoras leves... Isso sem falar das armas de corpo a corpo que podem ser encontradas ou construídas no improviso. E com todo esse arsenal dá para finalizar os zumbis do jogo, chamados de frenéticos, das maneiras mais variadas. Isso sem falar em molotovs, bombas explosivas, bombas de fumaça... Todo tipo de arremessável para incendiar ou mandar pelos ares os inimigos.
Days Gone ainda tem uma quantidade considerável de bugs mesmo sendo um jogo que foi lançado há mais de 3 anos, mas ainda consegue impressionar bastante o jogador com seu mundo aberto ambientado no interior dos Estados Unidos em que você pode viajar com a sua moto bem estilo motoqueiro. Por falar na moto, ela também pode ter peças como o motor, o escapamento, a suspensão e muitas outras melhoradas, além de peças como os para-lamas e os faróis customizadas.
-Ratchet & Clank: Rift Apart (2021, Insomniac/Sony).
Ratchet & Clank: Rift Apart (ou aqui no Brasil, Ratchet & Clank: Em uma Outra Dimensão) é o retorno de Ratchet & Clank que os fãs estavam esperando há mais de 10 anos. Depois do lançamento de Ratchet & Clank Future: A Crack in Time em 2009, muitos fãs estavam esperando por um jogo que conseguisse ser bom e continuasse a boa história da franquia, mas entre 2009 e 2021, os jogos da franquia que foram lançados deixaram a desejar:
All 4 One (2011) e Full Frontal Assault (2012) foram dois spin-offs bem esquecíveis e que não fizeram muito sucesso; Into the Nexus (2013) até o lançamento de Rift Apart foi o jogo mais recente na cronologia da franquia, e apesar de ter tido mecânicas muito boas e dignas de um jogo bom, ele deixou a desejar visto que era um jogo curto e muitos fãs tinham muita expectativa visto que seria o jogo que encerraria a série Future no PlayStation 3; O reboot de 2016 não foi um jogo realmente ruim e merece crédito por ter ressuscitado a atmosfera dos tempos de PlayStation 2 da franquia, especialmente do Ratchet & Clank de 2002, mas o problema foi que ele fez um péssimo trabalho reescrevendo a história de como o Ratchet e o Clank se conheceram e se tornaram grandes amigos, fazendo isso de uma maneira bastante superficial e não chegando aos pés do Ratchet & Clank original.
Mas depois de um bom tempo, eis que em 2021 a Insomniac lança Ratchet & Clank: Rift Apart. Rift Apart é a aventura mais recente da franquia, muito tempo depois de Into the Nexus, em que Ratchet e Clank agora viajam em uma nova dimensão após o seu vilão mais famoso, Dr. Nefarious, roubar o Dimensionador e levá-los para uma dimensão em que ele nunca perderia. Nessa nova dimensão, Ratchet e Clank conhecem uma outra lombax chamada Rivet (além de vários outros personagens que são equivalentes as pessoas de sua dimensão), e com isso eles tem que trabalhar juntos para derrotar Nefarious e consertar tudo antes que o universo inteiro entre em colapso.
O jogo tem uma boa história, contendo toques emocionais, momentos mais sérios e o humor característico da franquia. A seleção de armas é incrível e bastante criativa, contendo armas de todos os tipos e ocasiões. A Insomniac fez um ótimo trabalho com o SSD do PlayStation 5, que permite que no meio da fase Ratchet ou Rivet possam viajar entre dimensões de maneira instantânea. O sistema de armaduras também é excelente, agora que é possível customizar as armaduras, bem como misturar as peças delas, sem falar que o jogo não te obriga a usar a armadura para ter o bônus dela (quer dizer, você só precisa TER a armadura). Nefarious sem discussão é o melhor vilão de toda a franquia e o trabalho dele nesse jogo foi ótimo (apesar de eu esperar que no próximo jogo eles usem outro vilão, porque Nefarious já está saturado na franquia). Os personagens da nova dimensão (principalmente a Rivet e a Kit) são muito bem escritos, não se limitando a apenas serem cópias dos personagens da dimensão normal...
A Insomniac fez um excelente trabalho com esse jogo e tenho muita expectativa para o próximo Ratchet & Clank, que deve lançar daqui a uns bons anos para o PlayStation 6 (ou ainda no PlayStation 5, se tivermos sorte).
-Lego Star Wars: The Complete Saga [Versão de Xbox 360/PlayStation 3/Wii/IOS/Android/PC/Mac] (2007, Traveller's Tales/LucasArts).
Lego Star Wars: The Videogame (2005) foi um jogo que revolucionou os jogos de Lego, sendo desenvolvido pela não tão conhecida Traveller's Tales (alguns jogos em que eles trabalharam anteriormente incluem Mickey Mania, Sonic 3D Blast e Crash Bandicoot: The Wrath of Cortex). O jogo recontava os acontecimentos dos episódios I, II e III com os bonequinhos de Lego dos personagens da trilogia prequel, e apesar de hoje ser considerado um jogo meio limitado se comparado aos jogos posteriores ele ainda merece crédito por ser aquele que iniciou tudo.
Um ano depois, a Traveller's Tales estava de volta e lançou Lego Star Wars II: The Original Trilogy (2006), recontando os acontecimentos dos episódios IV, V e VI com os bonequinhos de Lego dos personagens da trilogia original e melhorando tudo que o primeiro jogo tinha.
Depois de lançar esses dois sucessos, eis que no ano seguinte os desenvolvedores lançam Lego Star Wars: The Complete Saga (2007), trazendo um pacote contendo o Lego Star Wars I e II como um jogo só, além de incluir as inovações do Lego Star Wars II nas fases do Lego Star Wars I e também trazendo fases do Lego Star Wars I que foram deletadas do jogo original.
Lego Star Wars: The Complete Saga é um jogo relativamente simples, mas não se engane pela aparência, é um jogo divertido que faz uma releitura bem-humorada da trilogia prequel e da trilogia original com Lego. Você pode construir coisas no cenário com peças de Lego, usar a força (ou o lado negro) para interagir com determinadas peças, derrotar inimigos com um sabre de luz ou um blaster e até criar o seu próprio personagem.
Lego e Star Wars foi uma colaboração que deu muito certo em 1999, e depois de uns anos esses jogos de Lego feitos pela Traveller's Tales ainda são reconhecidos como ótimos jogos que muito provavelmente foram a introdução de muitas crianças a franquia Star Wars. Lego Star Wars fez tanto sucesso que até hoje a Traveller's Tales é reconhecida pelos jogos de Lego, e inclusive o sucesso desse jogo os incentivou a tentarem adaptar outras franquias famosas para o universo Lego, como Indiana Jones, Batman, Piratas do Caribe, e muitas outras!
-The Last of Us Remastered (2014, Naughty Dog/Sony)
Por onde começar? The Last of Us é um jogo que conta uma excelente história cheia de emoção e personagens marcantes enquanto você, um sobrevivente de um mundo pós-apocalíptico em que um fungo se apoderou de várias pessoas, as transformando em zumbis desalmados e deformados, chamado Joel, tem que levar uma menina chamada Ellie para um grupo chamado Vaga-Lumes porque supostamente ela poderia criar uma vacina para a doença visto que ela era imune.
The Last of Us tem uma abordagem diferente do anteriormente mencionado Days Gone. Você não tem um arsenal para arrasar quarteirões ou matar dezenas de zumbis, você é colocado em uma posição relativamente inferior aos zumbis e tem que sobreviver usando seus recursos limitados, um arsenal com uma boa seleção de armas (são bem menos armas de Days Gone, mas como dizem por aí qualidade não é sinônimo de quantidade) e seus instintos. O arsenal menor desse jogo também contribui para o jogador saber melhor como e quando usar cada arma, sem falar que as armas podem ser melhoradas, e além disso você pode construir facas para matar inimigos com um golpe, bombas caseiras que mandam tudo em seu redor pelos ares, bombas de fumaça que podem ser usadas para conseguir cobertura no meio de um tiroteio...
Os zumbis de The Last of Us também são bastante marcantes. Você tem os corredores, zumbis normais que podem ser mortos com socos sem problemas, estaladores, zumbis cegos que não tomam danos de socos mas ainda podem ser mortos com uma arma de corpo a corpo e que te matam com apenas um golpe, ou os vermes, zumbis enormes e protegidos por uma camada grossa de fungo que vão precisar de muito do seu arsenal para serem mortos. E além dos zumbis você ainda vai encontrar outros sobreviventes que podem te querer morto.
A história do jogo é emocionante. Você facilmente se identifica com Joel e Ellie, quando eles enfrentam uma adversidade, quando você vê o Joel, uma pessoa que perdeu a sua filha, recuperando a sua empatia quando simpatiza com a Ellie. O mundo de The Last of Us é um mundo que não tem heróis ou vilões, é apenas um mundo em que as pessoas apenas estão tentando sobreviver e encontrar um motivo para seguirem em frente.
The Last of Us é um jogo emocionante com uma bela história em meio a um mundo destruído. Algumas pessoas criticam sua sequência, o The Last of Us Part II, mas eu ainda acredito que ela é um jogo bom, não tão bom quando o primeiro jogo, mas ainda sendo um ótimo jogo.
-Sonic Colors [Versão de Nintendo DS] (2010, Sonic Team e Dimps/Sega)
Quando você escuta além falar de Sonic Colors, muito provavelmente as pessoas mencionam a versão de Wii do jogo, um ótimo jogo do Sonic Moderno e que foi famoso por ter dado um ar novo a franquia depois de fracassos nos consoles de mesa entre meados de 2005 e meados de 2010 como o Sonic the Hedgehog de 2006 (Não confunda com o jogo de Mega Drive/Master System/Game Gear de 1991!) e o Sonic Unleashed (Que depois de anos após ter sido tratado pela crítica especializada de maneira injusta foi reconhecido como um dos melhores jogos, se não o melhor jogo do Sonic Moderno pelo menos). Sonic Colors de Wii é um ótimo jogo do Sonic Moderno, fazendo um bom uso do potencial do console limitado da Nintendo e tendo uma ótima jogabilidade. Minha única ressalva é a personalidade do Sonic, ele parece que não leva a piada a sério e faz piadas de um jeito nada normal graças a história pobre do Ken Pontac (AINDA BEM QUE O PONTAC NÃO FICOU ENCARREGADO DE FAZER A HISTÓRIA DO SONIC FRONTIERS!!! DEPOIS DE MAIS DE 10 ANOS COM COLORS, GENERATIONS, LOST WORLD E FORCES TENDO HISTÓRIAS FRACAS O IAN FLYNN FICOU COM O CARGO DE ESCREVER A HISTÓRIA DO NOVO JOGO E A HISTÓRIA FICOU INCRÍVEL!).
Voltando, Sonic Colors de Wii é um jogo com uma jogabilidade boa, tão boa que compensa o enredo fraco, mas eu não estou aqui para falar da versão de Wii, estou aqui para falar da versão pouco falada que foi lançada para o Nintendo DS.
Apesar de Sonic ter tido jogos considerados ruins ou medianos pela crítica especializada (mas adorados pelos usuários em alguns casos, como o Unleashed por exemplo) nos consoles de mesa entre 2005 e 2010 antes de Colors, a franquia conseguiu um desempenho bom nos portáteis nesse meio tempo, principalmente no Nintendo DS, com o Sonic Rush (2005) e o Sonic Rush Adventure (2007). Os jogos de Nintendo DS eram desenvolvidos pela Sonic Team com a ajuda de uma pequena desenvolvedora chamada Dimps, e depois dela ter desenvolvido esses 2 jogos, ela recebeu a missão de adaptar um jogo do console de mesa da Nintendo para o portátil da mesma empresa.
Com a sua experiência no Nintendo DS, a Dimps, com uma ajudinha da Sonic Team, lançou esse ótimo jogo para o portátil da Nintendo. Nesse jogo, Sonic e Tails vão a um parque de diversões intergaláctico criado pelo Doutor Eggman, que alegava que queria se redimir construindo essa atração para toda a família, quando na verdade ele queria se apoderar da energia de pequenos alienígenas chamados wisps para derrotar Sonic. Durante o jogo Sonic e Tails viajam entre os planetas dominados por Eggman e libertam mais e mais wisps, além de enfrentarem criações do doutor.
Obviamente a qualidade gráfica da versão de Nintendo DS toma de 10 a 0 para a versão de Wii, mas a versão do portátil tem ótimos gráficos estilizados, uma boa jogabilidade em alta velocidade, além da possibilidade de usar poderes especiais dos wisps nas fases. Além disso, por incrível que pareça, a versão de DS fez um trabalho melhor com a personalidade do Sonic. A história das duas versões (com pouquíssimas exceções) é a mesma, mas a personalidade do Sonic na versão de DS é bem melhor, ele ainda faz piadas, mas ele faz isso de uma maneira bem mais natural e bem menos forçada se comparada a versão de Wii. Sem falar que na versão de DS, também é possível encontrar outros personagens da franquia que nem sequer aparecem na versão de Wii.
A versão de Nintendo DS de Sonic Colors tende a ser jogada pro escanteio, mas é um ótimo jogo do ouriço no portátil e merece mais reconhecimento.
-Fallout 4 (2015, Bethesda/Bethesda)
A guerra nunca muda... Fallout 4 é um jogo relativamente criticado na comunidade de Fallout, apesar de não ser tão odiado quanto Fallout 76. Muitas pessoas criticam o jogo pelo fato dele ter uma atmosfera mais otimista do fim do mundo (em contraste com a atmosfera escura e descolorida de Fallout 3) ou personagens não tão marcantes, (em contraste com os personagens inesquecíveis de Fallout New Vegas) mas quer saber? Mesmo com essas falhas Fallout 4 ainda é um ótimo jogo.
Em um futuro alternativo após o término da 2° Guerra Mundial, a tecnologia nuclear passou a ser utilizada para múltiplas finalidades e proporcionou a humanidade invenções que normalmente só estariam disponíveis em ficção científica: Carros movidos a fissão nuclear, robôs domésticos e militares, computadores... Infelizmente o emprego de tecnologia nuclear levou a um consumismo maior e vários conflitos mundiais por mais recursos, até que inevitavelmente no ano de 2077 o mundo inteiro foi destruído por bombas nucleares e os sortudos que sobreviveram foram mandados para abrigos subterrâneos feitos por uma empresa bem famosa, a Vault-Tec. Você e sua família então são evacuados para o refúgio 111 e são colocados em uma unidade criogênica, e 110 anos, agora no ano de 2187, você é enfim descongelado e descobre que sua esposa foi morta (ou seu esposo, se você está com uma personagem feminina) e que seu filho foi sequestrado por desconhecidos usando roupas de laboratório. Diante disso, você precisa explorar o novo e destruído mundo em que se encontra para achar o seu filho.
Fallout 4 se passa no que sobrou da cidade de Boston e também dos arredores do que sobrou do estado de Massachusetts nos Estados Unidos. Você pode criar o seu próprio personagem, e assim que sair do abrigo você vai se deparar com uma atmosfera completamente destruída pela guerra nuclear, com lugares em ruínas, pessoas hostis tentando te matar, criaturas horrendas mutadas pela radiação...
Você também tem muitas opções de atributos e habilidades para melhorar seu personagem! Força para causar mais dano com armas brancas! Percepção para detectar melhor seus arredores! Resistência para aguentar mais pancadas! Carisma para convencer outras pessoas mais facilmente! Inteligência para ganhar mais experiência ao seu redor! Agilidade para usar suas armas de fogo de maneira mais magistral! E sorte porque sempre é bom tê-la ao seu lado!
Além disso, o jogo tem um sistema de melhoria de armas e armaduras bastante completo (o mais completo de toda a franquia até então), em que você pode melhorar suas armas e armaduras com uma boa variedade de melhorias que causam efeitos diferentes. Isso sem falar do sistema de assentamentos, em que você pode conquistar determinados lugares e transformá-los em assentamentos onde outros sobreviventes podem se divertir e acima de tudo sobreviver.
Fallout 4 pode não ter conseguido cumprir as expectativas se comparado a Fallout 3 ou Fallout: New Vegas, mas ainda é um jogo bem legal.
-Freedom Planet 2 (2022, GalaxyTrail/GalaxyTrail)
O primeiro Freedom Planet começou a ser desenvolvido em meados de 2012, quando na época era apenas um fan-game (um jogo criado por fãs de uma determinada franquia sem propósitos lucrativos) de Sonic. O jogo inclusive começou com OCs de Sonic (OC é um personagem criado por um fã de uma determinada franquia) de uma artista chinesa no DeviantArt chamada Ziyo-Ling! Então, o jogo inicialmente começou sendo muito ligado a Sonic, mas conforme ele foi mais desenvolvido e até chegar ao ano em que foi lançado, 2014, o jogo passou a ganhar muita identidade própria, a ponto de não ser mais apenas uma fan-game de Sonic e ser considerado como um jogo indie próprio.
Freedom Planet foi muito bem aceito pelos jogadores e se tornou um indie de sucesso, e com todas as avaliações positivas, depois de uns bons 8 anos ele ganhou uma continuação.
O primeiro Freedom Planet contava a história de um grupo de 3 meninas adolescentes, uma dragoa chamada Lilac, uma gata selvagem chamada Carol e uma cadela basset hound chamada Milla, que ajudaram um alienígena chamado Torque a salvarem o seu planeta (Avalice) das forças de um maligno extraterrestre conquistador de mundos chamado Lorde Brevon, que queria a posse de um artefato responsável por energizar o planeta, a Pedra do Reino. O trio conseguiu derrotar o maligno Brevon e salvaram o planeta.
Logo em seguida, Freedom Planet 2 introduz a franquia uma nova vilã, além de se passar 3 anos depois dos acontecimentos do primeiro jogo. Essa nova vilã é uma outra dragoa dos tempos mais antigos de Avalice chamada Merga, uma dragoa que desejava vingança por certas atitudes dos líderes do passado. Com isso, cabia a Lilac, Carol, Milla e Neera (uma ursa panda que nesse jogo estava se juntando as 3) derrotar Merga.
Freedom Planet 2 é um jogo muito bonito e o salto gráfico do primeiro para o segundo jogo foi bastante notável, é como se fosse comparar um jogo de Super Nintendo a um jogo de PlayStation 1 (tipo Mega Man X a Mega Man X4), isso sem falar da ótima direção de arte do artista Tyson Tan. Saindo um pouco da qualidade gráfica, o jogo tem uma jogabilidade incrível que melhorou tudo de bom que o primeiro jogo tinha, com fases bem construídas e com ótimos elementos e mecânicas. Além disso, o jogo introduz novos personagens e expande mais o universo da franquia, deixando tudo mais vivo. Isso sem falar da história, que possui mais conteúdo do que o primeiro jogo e consegue ser legal.
Eu posso dizer que Freedom Planet 2 foi um ótimo acerto da GalaxyTrail, os desenvolvedores pegaram tudo que o primeiro jogo tinha e deixaram melhor, um grande upgrade, e eu afirmo que todos esses 8 anos de espera por uma sequência valeram muito a pena. Muito obrigado, GalaxyTrail.
Aliás, o jogo lançou ano passado para computadores, mas nesse ano ele ganhará versões para consoles: PlayStation 5, Xbox Series X/S, PlayStation 4, Xbox One e Switch.
-Biomutant (2021, Experiment 101/THQ Nordic)
Olha, Biomutant é um jogo peculiar e que dividiu muitas opiniões. Vamos lá.
O jogo se passa em um mundo pós apocalíptico, mas diferente de todas as outras entradas de jogos pós-apocalípticos nessa lista (caramba, dos 9 jogos dessa lista quase metade deles foram pós apocalípticos, uau), Biomutant tem uma perspectiva diferente do fim do mundo.
A história de Biomutant se passa em um mundo em que após uma multinacional de petróleo chamada Toxanol ter despejado toneladas de materiais tóxicos no oceano, a natureza decidiu se vingar da humanidade, tomando conta de todo o mundo e fazendo com que os seres humanos evacuassem o planeta em naves chamadas arcas. Com a saída dos seres humanos da terra, a vida animal sofreu muitas mutações fazendo com que os animais ganhassem características antropomórficas e qualidades humanas, ou em alguns casos fazendo com que eles se transformassem em criaturas amedrontadoras, e toda a vida da Terra agora estava sendo sustentada pela Árvore da Vida. Nesse jogo você controla um personagem que depois de passar anos em terras desconhecidas após fugir de uma criatura responsável pela morte de seus pais, agora estava de volta nas terras da Árvore da Vida. De volta, você conhece um personagem chamado Antiquado, que fala que a Árvore da Vida estava sendo ameaçada por monstros gigantes, então cabe a você decidir se quer salvar a Árvore da Vida, ou destruí-la.
Alguns fatores que incomodam no jogo são o fato dele ter missões bastante repetitivas, personagens que na maioria das vezes não são muito marcantes, puzzles que são muito fáceis (tão fáceis quando aqueles que aparecem em anúncios duvidosos de jogos de celular) e o mundo aberto dele bem que poderia ser mais interativo.
Por outro lado, mesmo com essas falhas e o jogo ter deixado bastante a desejar ele tem seus pontos positivos. Biomutant tem uma direção de arte maravilhosa, mostrando um mundo pós-apocalíptico mais vivo, sem nenhum tipo de zumbi e com várias civilizações de criaturas antropomórficas tentando prosperar nessa nova realidade. O jogo tem um ótimo sistema de melhoria de armas e roupas, permitindo que você possa construir armas brancas ou armas de fogo de uma ou duas mãos, ou melhorar suas roupas, tudo isso com peças que podem ser encontradas pelo mundo do jogo (não sei se só sou eu, mas eu acho bem legal a ideia de nesse jogo você poder construir todo tipo de arma juntando pedaços de lixo/sucata dos mais variados tipos). Isso sem falar dos estilos de luta que tem nesse jogo, existem várias combinações de golpes que podem ser feitas com as armas brancas ou as armas de fogo do jogo.
Mesmo com todos esses incômodos anteriormente mencionados (incluindo o lançamento desastroso do jogo), eu acho que Biomutant é um jogo que merece uma chance e que ainda tem algum potencial. Eu só recomendaria a quem quisesse jogar que comprasse o jogo em uma promoção, tipo, não gastar mais de 150 reais nele (no lançamento ele estava saindo por uns 300 reais). Eu joguei (estava de graça na PS Plus de dezembro do ano passado) e me diverti um bocado com ele, e se a Experiment 101 decidir fazer uma continuação algum dia, que eles aprendam com os erros desse jogo e façam Biomutant 2 ser muito melhor.
-Gran Turismo 7 (2022, Polyphony Digital/Sony)
Gran Turismo 7 foi outro jogo que teve sua parcela de polêmicas no lançamento.
Antes de Gran Turismo 7, o último jogo completo da franquia de corrida da Sony que foi lançado foi o Gran Turismo 6 em 2013 no fim da vida do PlayStation 3, e depois de passarem uma geração inteira sem um jogo completo (é, o PlayStation 4 teve Gran Turismo Sport, mas ele não foi um jogo realmente completo, ele foi mais um gostinho do que poderia ser o Gran Turismo 7) os fãs estavam esperando ansiosamente pelo próximo jogo da franquia.
Quando GT7 foi apresentado as inovações prometidas e o trailer com algumas pegadas nostálgicas dos Gran Turismo de PS1 e PS2 prometiam bastante. O jogo tem um novo sistema de customização permitindo que mais peças do carro possam ser alteradas (diferente dos jogos anteriores em que você só podia mudar o aro e adicionar um aerofólio), além de pegar o sistema de pintura de carro/macacão/capacete do Gran Turismo Sport, e finalmente ter um foco dividido entre carros normais e carros de corrida, diferente do foco maior em carros de GT4/GT3/LMP/Rally do GTS. O jogo também tinha um modo de foto semelhante ao do GT4. Gran Turismo 7 parecia ser mais um Gran Turismo, um jogo da franquia de corridas da Sony que parece um restaurante chique e refinado para os entusiastas.
Infelizmente o jogo tem seus pontos negativos. Os preços de alguns carros (tipo a McLaren F1) são bastante abusivos como se o jogo quisesse inclinar o jogador a gastar dinheiro de verdade para comprar o carro (o que fez o jogo ser bombardeado por críticas negativas no Metacritic, em uma situação parecida mas não tão pior quando o que aconteceu com o Star Wars Battlefront II de 2019). Sem falar que o modo campanha, apesar de ainda ser interessante, era meio fraco se comparado aos Gran Turismo de PS1/PS2/PS3.
Apesar dos pontos negativos, eu ainda acho que tem uma boa experiência que pode ser extraída nesse jogo. Ele tem uma boa quantidade de carros com uma boa quantidade de opções de customização, cada carro é feito com todo um cuidado... Pode não ter sido capaz de reviver os tempos do PlayStation 1 e do PlayStation 2, mas ainda vale a pena jogar.
Então gente, essa foi a minha opinião (atrasada) dos jogos que joguei e mais curti em 2022! Obrigado e até a próxima!